Hélio Costa faltou com a verdade aos mineiros em debate, diz Aécio
Aécio Neves afirmou, ainda, que, em oito anos como senador e ministro, Hélio Costa não atuou junto ao governo federal em favor da população de Minas Gerais, não tendo contribuído também nos esforços feitos pelo Governo do Estado e a bancada mineira no Congresso Nacional para a liberação de recursos destinados à duplicação da BR-381, conhecida como “rodovia da morte” e de responsabilidade da União.
“Estou absolutamente estarrecido com a forma como alguns candidatos acham que podem ganhar a eleição em Minas Gerais mentindo para a população. Faço esse registro para dizer que não se ganha eleição em Minas Gerais mentindo, subestimando a inteligência da população mineira. E é por isso que o governador Anastasia cresce nas pesquisas. Eu poderia sintetizar todas as suas propostas numa palavra apenas: Anastasia fala a verdade e o outro candidato, não. E é por isso que Anastasia vai vencer as eleições”, disse Aécio Neves, em entrevista.
O ex-governador aproveitou para esclarecer à população mineira que as obras de ampliação do metrô de Belo Horizonte e a duplicação da BR-381 são administradas exclusivamente pelo governo federal.
“Antes do início da campanha eleitoral, o candidato Hélio Costa usou propaganda do PMDB para afirmar que os recursos para o metrô de Belo Horizonte estavam liberados. Ele foi desmentido, em primeiro lugar, pelo ministro do governo atual, o ministro das Cidades, que disse que o metrô não era prioridade. Estão aí as declarações do ministro. E desmentido agora pelos fatos. Mais uma vez, ele volta a dizer que fará o metrô de Belo Horizonte, se eleito. Mentira. Porque não fez quando podia ter feito. Ou não ajudou quando podia ter ajudado. Fala agora que no primeiro dia do seu governo fará a duplicação da BR-381. Durante oito anos, como senador e como ministro, não deu uma palavra em relação à 381”, disse Aécio Neves.
Verdade sobre o metrô de BH
A administração do metrô de Belo Horizonte é de responsabilidade do governo federal por meio da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O Governo de Minas é impedido por lei de aplicar recursos do Tesouro do Estado em empresas ou obras de responsabilidade federal sob pena de responder judicialmente.
O ex-governador Aécio Neves, durante o período em que esteve à frente do Governo de Minas, apresentou ao governo federal, em várias ocasiões, propostas de transferência para o Estado da administração do metrô. O objetivo era justamente realizar as obras de expansão necessárias aos moradores de Belo Horizonte. Não houve resposta por parte do governo federal.
O metrô de BH opera hoje com 150 mil passageiros por dia e registra um déficit de R$ 36 milhões por ano. Há exatos 10 anos não recebe qualquer investimento por parte da União para construção de novas linhas, embora essa tenha sido uma promessa feita publicamente nas campanhas presidenciais de 2002 e 2006.
O Governo de Minas, juntamente com as bancadas de Minas no Congresso, têm feito ao longo desses anos reiterados esforços para a liberação dos recursos federais necessários para construção das novas linhas. Ano passado, o Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte propuseram ao governo federal a transferência do metrô para o Estado com o objetivo de realizarmos uma Parceria Público-Privada (PPP) para execução das obras de expansão. Novamente, o governo federal não respondeu à proposta para solucionar o problema do metrô da capital.
Verdade sobre a rodovia BR-381
A BR-381, que liga São Paulo ao Espírito Santo, é de responsabilidade da União e o Governo do Estado é impedido, por lei, de fazer qualquer intervenção nas rodovias federais. Nos últimos anos, o Governo do Estado, na gestão de Aécio Neves e Antonio Anastasia, cobrou por diversas vezes do governo federal a duplicação da BR-381.
A duplicação da estrada, construída na década de 50, é uma das mais antigas reivindicações da população mineira em razão dos frequentes acidentes registrados no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares. Considerada a “rodovia da morte”, a BR-381 registra em média 8 mil acidentes todos os anos, matando cerca de 500 pessoas.
A maioria dos acidentes na BR-381 é provocada por colisões frontais e poderiam ser evitados se a rodovia tivesse pistas duplicadas. A rodovia exerce influência em 56 cidades mineiras onde vivem mais de 6 milhões de pessoas.
Projeto do governo federal para duplicação da BR-381, de Belo Horizonte a Governador Valadares ainda não saiu do papel e a licitação só tem previsão de ser iniciada em 2011. Projetada para comportar fluxo médio de 500 veículos por dia, a BR-381, no Vale do Aço, registra atualmente movimentação de 63 mil carros/dia. Único trecho da rodovia duplicado, entre Belo Horizonte e São Paulo, concluído em 2005, demorou sete anos para ser construído.
Fonte: Coligação "Somos Minas Gerais" - 25/09/2010 - Assessoria de Imprensa
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